Preconceito:
O preconceito não é um fenômeno isolado. Integra uma sociedade cada vez mais violenta e agressiva, pautada pelo individualismo, pela intolerância e pelo desrespeito à essência do próximo. Entender como a homofobia se manifesta e de forma pode ser combatida pressupõe discussões sobre toda a dinâmica social.
Diversidade:
Qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; conjunto variado, multiplicidade (dicionário Houaiss)
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)
Art. 1º Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direito.
O conjunto dos direitos humanos fundamentais compreende valores essenciais à vida democrática, tais como: respeito à diversidade étnico-racial, de gênero e cultura, participação, igualdade, liberdade, tolerância, diálogo, solidariedade, desenvolvimento e justiça social, bem como o pleno desenvolvimento do indivíduo.
“Educar é educar-se a si mesmo enquanto companhia de um outro. Cada diferença a ser trabalhada é uma afirmação e não uma desqualificação do sujeito” (Manoel Bandeira)
Homo – do grego, “ o semelhante”.
Sexualidade: Qualidade do que é sexual; conjunto de caracteres especiais, externos ou internos, determinados pelo sexo do indivíduo; sexo (‘sexualidade’). (Dicionários Houaiss).
A palavra homossexual é universal e foi criada em 1869 pelo jornalista húngaro Benkert para definir “quem ama e sente atração pelo mesmo sexo” . O heterossexual se relaciona sexualmente com o sexo biológico oposto, e a pessoa bissexual tanto com homens como com mulheres.
Constituição Federal
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se a todos a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei (parágrafo 2).
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante (inciso 3).
São invioláveis a intimidade, a vida privada e a honra dos cidadãos (inciso 10).
Cirurgia de mudança de sexo:
A cirurgia de mudança de sexo foi aprovada no Brasil em 1997, conforme a resolução 1482 do Conselho Federal de Medicina. A operação deixou de ser crime pois, de acordo com os procedimentos cirúrgicos brasileiros, não existe a mutilação dos órgãos genitais, mas a construção de um órgão novo. O procedimento só pode ser feito depois de uma avaliação por uma equipe multidisciplinar, constituída por psiquiatra, endocrinologista, psicólogo e assistente social. Fonte: Guia de Prevenção das DST/SAIDS e Cidadania para Homossexuais
O que são os Skinheads e a Frente Anti-Caos
De ideologia nazista, os skinheads pregam a discriminação contra judeus, negros e homossexuais. A meta é alcançar a suposta “raça pura” , que foi perseguida pelo ditador alemão Adolf Hitler com o extermínio coletivo na Segunda Guerra Mundial. O grupo auto-intitulado FAC(Frente Anti-Caos) também defende o preconceito racial e homossexual. As ações das FAC incluem a divulgação dos ideais por meio de cartazes e panfletos, além de práticas de violência psicológica e agressão.
“Época triste a nossa. É mais fácil quebrar um átomo do que o preconceito” (Albert Einstein)
Homossexualidade é doença?
Outro mito bastante difundido é que pessoas homossexuais seriam doentes ou heterossexuais frustradas. Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde decidiu que a homossexualidade não é um distúrbio e a retirou de seus manuais. A partir de então, essa data tornou-se o Dia Internacional de Combate à Homofobia.
Homo – Radical grego que significa semelhante.
Fobia – medo exagerado, falta de tolerância, ação de horrorizar, amedrontar (dicionário Houaiss)
Homossexualidade e Aids: que associação é essa?
A Aids não é um castigo contra a promiscuidade sexual, muito menos uma “exclusividade” de gays, lésbicas, bissexuais, travestis ou transexuais. Os primeiros casos formam detectados entre homossexuais, mas isso não quer dizer que a doença foi contraída em primeiro lugar por esse grupo ou que nele manifesta com mais freqüência.
Todas as pessoas, sem distinção, estão vulneráveis às mesmas doenças sexualmente transmissíveis (DST). Os fatores de risco para o HIV/aids incluem o número de parceiro(as), a ausência de métodos contraceptivos, o uso de drogas e de agulhas compartilhadas.
A própria evolução da epidemia pôs fim à noção equivocada de “grupos de risco”, ao mesmo tempo em que os coquetéis de medicamentos facilitaram a convivência com a doença.

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